Diversidade de opiniões, vontade de lutar por uma Educação Infantil universal e de qualidade. O sucesso do 1º Seminário Estadual “Educação Infantil: diversos olhares, uma só luta”, ocorrido em 21 de julho de 2012, em BH, foi expressão disso e do quanto o tema é importante para diversos segmentos da nossa sociedade. Foram 65 participantes (em sua maioria mulheres): mães e pais, educadoras infantis, professoras, assistentes sociais, estudantes, ativistas e militantes de sindicatos, associações e movimentos sociais.
O Seminário foi realizado pelo Movimento Mulheres em Luta, Sind-Rede/BH e CSP-Conlutas. Estiveram representadas 18 entidades e movimentos, com importante participação de BH, Juiz de Fora, Divinópolis, Contagem, Santa Luzia e Barão de Cocais. As estudantes de Pedagogia e Serviço Social representaram quase 50% dos participantes. A presença das educadoras infantis também foi muito positiva: foram 20 educadores/as ao todo, sendo boa parte de escolas infantis municipais de BH e interior. Duas educadoras ligadas ao SEPE/RJ também prestigiaram o evento.
Na avaliação final do Seminário, os participantes elogiaram a qualidade das exposições sobre o tema e também a estrutura do evento, que contou com cuidadoras para as crianças e também ajuda de custo para o almoço. As principais indicações: dar continuidade à luta no dia 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil e realizar um 2º Seminário sobre o tema!
Painel da manhã trouxe informações raras e importantes
Na parte da manhã, houve painel com Érika Andreassy, do Ilaese (Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos), Lívia Furtado, do Movimento Mulheres em Luta/CSP-Conlutas, e Mônica Mainarte, do Sind-Rede/BH. A apresentação de Érika, pelo Ilaese, discorreu sobre as políticas nacionais de financiamento da Educação Infantil, explicando o porquê da falta de vagas e da precarização dessa fase do ensino na história até os dias de hoje. Também abordou os cortes de verbas da presidente Dilma e a promessa, longe de ser cumprida, de construção de 6 mil escolas infantis em todo o País.
Abrindo a mesa pelo MML, Lívia abordou como a falta de escolas infantis afeta a vida das mulheres, principalmente as trabalhadoras e pobres, apontando como essa luta tem um caráter importante para a parcela feminina da nossa sociedade. “É uma luta que precisa unir educadoras e famílias, principalmente as mães, cada setor apoiando o outro em prol da construção de uma pauta comum: a educação infantil para todas as crianças, de qualidade, com professoras valorizadas”, afirmou.
Pelo Sind-Rede/BH, Mônica apresentou os aspectos da luta das educadoras infantis na capital, a concepção de Educação Infantil e batalha permanente pela valorização das profissionais das escolas. Luta contra a obrigatoriedade de matrícula de crianças de 5 anos no Ensino Fundamental foi um ponto de destaque. Em julho, a Secretaria de Estado da Educação de MG publicou a determinação de que todas as crianças que irão completar 6 anos em 2013 devem se matricular no ensino fundamental, adiantando em 1 ano a idade de matrícula praticada. Decisões desse tipo estão sendo implementadas em outras cidades pelo País. Além de prejudicar o desenvolvimento na primeira infância, no ensino fundamental as condições estão mais precárias, com salas mais cheias e professores sobrecarregados.
Em BH, o cumprimento da decisão já estava anunciado pela Prefeitura, mas foi paralisado temporariamente. “Aqui e em todo o País, é preciso mobilizar a comunidade para não deixar que essa política vá para frente”, disse Mônica durante o Seminário. “Criança de 5 anos precisa estar na Educação Infantil, e os governos precisam garantir vagas para todos, e não transferi-las precocemente para o ensino regular, que tem outras práticas pedagógicas”, explicou a professora e diretora sindical.
Grupos aprofundaram os temas e indicaram ações: 25 de agosto é dia de luta!
Na parte da tarde, os participantes se dividiram em 3 grupos sobre os temas: Luta pela Educação Infantil pública nos municípios / Luta por creches nos locais de trabalho / Políticas diferenciadas de acesso e atendimento para estudantes e outros setores, como as trabalhadoras do turno da noite, políticas de inclusão etc. Os grupos, além de aprofundar os temas, tiraram diretrizes e ações concretas para a luta nos municípios, empresas e escolas.
O Dia “D” dessa luta é o dia 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil, onde os participantes e entidades farão atos e atividades por todo o estado, regionalizando as ações e envolvendo outros setores. A indicação é trabalhar também com as reivindicações elaboradas nos grupos, entregando a pauta às empresas, faculdades e governos, bem como para os candidatos nas eleições municipais. Cada setor pode fazer a atividade que for possível: debates, palestras, panfletos, atos. Em BH, está sendo organizado um ato no dia 25, pela manhã, na Praça 7. Mais informações em breve!
O Seminário foi realizado pelo Movimento Mulheres em Luta, Sind-Rede/BH e CSP-Conlutas. Estiveram representadas 18 entidades e movimentos, com importante participação de BH, Juiz de Fora, Divinópolis, Contagem, Santa Luzia e Barão de Cocais. As estudantes de Pedagogia e Serviço Social representaram quase 50% dos participantes. A presença das educadoras infantis também foi muito positiva: foram 20 educadores/as ao todo, sendo boa parte de escolas infantis municipais de BH e interior. Duas educadoras ligadas ao SEPE/RJ também prestigiaram o evento.
Na avaliação final do Seminário, os participantes elogiaram a qualidade das exposições sobre o tema e também a estrutura do evento, que contou com cuidadoras para as crianças e também ajuda de custo para o almoço. As principais indicações: dar continuidade à luta no dia 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil e realizar um 2º Seminário sobre o tema!
Painel da manhã trouxe informações raras e importantes
Na parte da manhã, houve painel com Érika Andreassy, do Ilaese (Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos), Lívia Furtado, do Movimento Mulheres em Luta/CSP-Conlutas, e Mônica Mainarte, do Sind-Rede/BH. A apresentação de Érika, pelo Ilaese, discorreu sobre as políticas nacionais de financiamento da Educação Infantil, explicando o porquê da falta de vagas e da precarização dessa fase do ensino na história até os dias de hoje. Também abordou os cortes de verbas da presidente Dilma e a promessa, longe de ser cumprida, de construção de 6 mil escolas infantis em todo o País.
Abrindo a mesa pelo MML, Lívia abordou como a falta de escolas infantis afeta a vida das mulheres, principalmente as trabalhadoras e pobres, apontando como essa luta tem um caráter importante para a parcela feminina da nossa sociedade. “É uma luta que precisa unir educadoras e famílias, principalmente as mães, cada setor apoiando o outro em prol da construção de uma pauta comum: a educação infantil para todas as crianças, de qualidade, com professoras valorizadas”, afirmou.
Pelo Sind-Rede/BH, Mônica apresentou os aspectos da luta das educadoras infantis na capital, a concepção de Educação Infantil e batalha permanente pela valorização das profissionais das escolas. Luta contra a obrigatoriedade de matrícula de crianças de 5 anos no Ensino Fundamental foi um ponto de destaque. Em julho, a Secretaria de Estado da Educação de MG publicou a determinação de que todas as crianças que irão completar 6 anos em 2013 devem se matricular no ensino fundamental, adiantando em 1 ano a idade de matrícula praticada. Decisões desse tipo estão sendo implementadas em outras cidades pelo País. Além de prejudicar o desenvolvimento na primeira infância, no ensino fundamental as condições estão mais precárias, com salas mais cheias e professores sobrecarregados.
Em BH, o cumprimento da decisão já estava anunciado pela Prefeitura, mas foi paralisado temporariamente. “Aqui e em todo o País, é preciso mobilizar a comunidade para não deixar que essa política vá para frente”, disse Mônica durante o Seminário. “Criança de 5 anos precisa estar na Educação Infantil, e os governos precisam garantir vagas para todos, e não transferi-las precocemente para o ensino regular, que tem outras práticas pedagógicas”, explicou a professora e diretora sindical.
Grupos aprofundaram os temas e indicaram ações: 25 de agosto é dia de luta!
Na parte da tarde, os participantes se dividiram em 3 grupos sobre os temas: Luta pela Educação Infantil pública nos municípios / Luta por creches nos locais de trabalho / Políticas diferenciadas de acesso e atendimento para estudantes e outros setores, como as trabalhadoras do turno da noite, políticas de inclusão etc. Os grupos, além de aprofundar os temas, tiraram diretrizes e ações concretas para a luta nos municípios, empresas e escolas.
O Dia “D” dessa luta é o dia 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil, onde os participantes e entidades farão atos e atividades por todo o estado, regionalizando as ações e envolvendo outros setores. A indicação é trabalhar também com as reivindicações elaboradas nos grupos, entregando a pauta às empresas, faculdades e governos, bem como para os candidatos nas eleições municipais. Cada setor pode fazer a atividade que for possível: debates, palestras, panfletos, atos. Em BH, está sendo organizado um ato no dia 25, pela manhã, na Praça 7. Mais informações em breve!
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