O 25/11, em BH, foi marcado por um ato classista e combativo, que resgatou a história de luta que deu origem ao Dia Latinoamericano de Combate à Violência contra a Mulher (leia mais). Além do MML, participaram da convocação e construção Marcha das Vadias BH, Pão e Rosas, Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Rede Feminista, Negras Ativas, ANEL, CSP-Conlutas, Quilombo Raça e Classe, Luta Popular e Ocupação William Rosa, Coletiva-SAIA, Coletivo Frida Kahlo, entre outras.
A partir de 17h, as mulheres ocuparam a Praça 7, denunciando a violência machista, as mortes e os estupros sofridos diariamente pelas mulheres, especialmente as negras, jovens e trabalhadoras. Os movimentos denunciaram também a violência do Estado e do capitalismo, que nega o direito à moradia, saúde e educação às mulheres pobres e suas famílias. As companheiras da Ocupação William Rosa participaram, dando o depoimento da difícil luta contra a repressão e as ameaças da PM mineira.
Às 18h, os movimentos realizaram um trancaço na principal avenida da cidade, com rostos tampados, faixas, cartazes e palavras de ordem. Nas ruas e na luta, o MML iniciou nacionalmente a construção da campanha nacional de combate à violência às mulheres, a principal campanha votada no 1º Encontro Nacional do MML, em outubro. Dilma, menos dinheiro pra copa e pros banqueiros, mais investimento no combate à violência contra as mulheres! Aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha já! Nenhuma violência contra as mulheres e famílias nas ocupações urbanas!
Veja as fotos do ato em: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.180367095495755.1073741836.153381881527610&type=1
0 comentários:
Postar um comentário