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8 de março em BH: ousadia e independência

segunda-feira, 10 de março de 2014



No sábado, 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, a mulherada atravessou o centro de BH num ato classista, ousado e independente dos governos. Participaram cerca de 500 mulheres, muitas delas organizadas em coletivos, movimentos feministas, sociais e sindicais que lutam pelos direitos das mulheres trabalhadoras, negras, lésbicas, travestis e trans. As intervenções políticas e culturais passaram por nove pontos da cidade, animadas pelo batuque negro e feminino dos grupos Bloco das Pretas e Bombos de Iroko.

Com o eixo “Da Copa abrimos mão, queremos saúde, moradia, transporte e educação! Abaixo a repressão!”, a manifestação foi construída por cerca de 20 organizações, entre elas: Movimento Mulheres em Luta (MML), Ocupação William Rosa, Luta Popular/CSP-Conlutas, Marcha das Vadias BH, Bloco das Pretas, Coletivo Pêlas, Sind-Rede/BH, Coletivo Frida Kahlo, Rede Feminista de Saúde, Inst. Helena Greco, Pão e Rosas, ANEL, PSTU, PSOL e PCB. Participaram também Sindsaúde Contagem (trabalhadoras da saúde), Metabase Inconfidentes (trabalhadoras da mineração), MML Congonhas e Mariana. 

No mesmo dia, mas em outro local, CUT, MST, UNE, DCE-UFMG e Marcha Mundial de Mulheres optaram por fazer um bloco separado e não participaram do ato que unificou a maioria do movimento feminista independente e de esquerda da cidade.

São muitos os motivos para lutar

Partindo da Praça da Estação, o ato abordou praticamente todos os temas que perpassam a vida da mulher trabalhadora, jovem, negra e lésbica em nosso País. Na Rua Guaicurus, as prostitutas saudaram o ato que defendeu o fim da repressão policial e da violência contra essas trabalhadoras. O MOVE (BRT), inaugurado no mesmo dia, também foi ponto de parada das ativistas na luta por um transporte público gratuito, de qualidade e sem assédio! Em frente às igrejas Universal e São José, o movimento pautou a legalização do aborto e a livre orientação sexual, com “beijaço” lésbico para exigindo respeito e o fim da lesbo/transfobia.

Na Praça 7, o eixo foi 50 anos do Golpe Militar e o aumento da criminalização aos movimentos sociais. As mulheres denunciaram as leis repressivas do governo Dilma e a perseguição aos ativistas desde as jornadas de junho. O Bloco das Pretas também denunciou a chacina da PM nas favelas e o racismo da PM e dos “justiceiros” contra os jovens negros. Em frente à PBH, a Ocupação William Rosa atacou a falta de moradia e as trabalhadoras da Educação, o descaso com a educação pública, especialmente a educação infantil. 

As mulheres ocuparam também a escadaria do TJMG exigindo o fim da repressão às ocupações urbanas e da violência contra a mulher. Nesse ponto, o Mov. Mulheres em Luta exigiu de Dilma “menos dinheiro pra copa, mais pro combate à violência”, com medidas concretas para fazer valer a Lei Maria da Penha e também ampliá-la. O MML também homenageou a companheira Sandra, assassinada em fevereiro pelo seu namorado, em Recife.

A finalização do ato se deu em frente ao relógio da Copa, onde as manifestantes jogaram tinta, colaram cartazes e denunciaram a Copa e o governo Dilma/PT, que retira direitos da população e dá dinheiro público para garantir o lucro da FIFA e dos empresários. Após a dispersão das manifestantes, a PM se aproveitou para autuar três diretoras/es do Sind-Rede que estavam na Kombi que deu apoio ao ato, apreendendo também materiais políticos. 

Chega de repressão! Lutar não é crime!
Basta de violência contra a mulher! Pelo fim do machismo, do racismo e da lesbo/transfobia!

Mais fotos na Página "mmlminas" no facebook!







Menos dinheiro pra Copa, mais pro combate à violência!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Confira o jornal especial do MML para o 8 de março! O material que já está sendo distribuído em todo o País.




8 DE MARÇO UNIFICADO EM BH: Participe!



O MML/MG constrói e participa da convocação do ato unificado do DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES TRABALHADORAS em BH. Foram 7 reuniões e cerca de 30 organizações construindo o eixo político e o formato do ato, que fará uma grande travessia pelo centro da cidade para contrapor a "copa dos ricos" às condições de vida das mulheres trabalhadoras. O ato abordará temas como: turismo sexual, mulher negra, livre orientação sexual, racismo, transporte público, repressão aos movimentos sociais, 50 anos do Golpe Militar, violência sofrida pelas mulheres, descriminalização e legalização do aborto, direito à moradia, saúde, educação. Venha participar!

Evento no face:  
https://www.facebook.com/events/222506034620663/?notif_t=plan_user_joined

Convocação do MML em Contagem


Carta aberta do Coletivo Frida Kahlo

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CARTA ABERTA DO COLETIVO DE MULHERES FRIDA KAHLO ÀS COMPANHEIRAS DA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES, DO LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, DO DCE-UFMG E DA UEE 

Companheiras,

Desde o dia 27/1 temos realizado toda semana reuniões de articulação coletiva para um ato unificado do 8 de março em Belo Horizonte. Esta semana foi realizada a 5a reunião e, na5a-feira, 27/2 às 18h, realizaremos a 6a!! Mulheres organizadas e independentes, de diversas correntes, com suas divergências e aproximações têm travado um debate rico a respeito do caráter desse 8 de março, na conjuntura pós-jornadas de junho e em pleno ano de Copa do Mundo no Brasil. Nós entendemos que neste momento a unidade em torno da luta das mulheres trabalhadoras, que a cada dia enfrentam o machismo, o capitalismo, o racismo, a lesbofobia e a transfobia, na forma de violência sobre suas mentes e corpos é essencial para avançarmos! Nós, do Coletivo de Mulheres Frida Kahlo, afirmamos nosso compromisso com essa unidade e com o respeito ao processo coletivo que veio se construindo horizontalmente nas reuniões no SINDREDE, sendo possível graças aotrabalho e empenho das companheiras que tem, semanalmente, se reunido pra construir um ato que reflita os anseios das mulheres trabalhadoras de BH!

Compreendemos que a decisão pela ruptura vai na contra-mão no espírito do 8 de março, que é o dia de unirmos esforços, juntas, nas ruas, pelo feminismo, pelas mulheres, por todas nós. Por isso lamentamos a decisão das companheiras em romper com o ato unitário e assim rachar o movimento feminista em um dia tão simbólico. O Coletivo de Mulheres Frida Kahlo considera que vocês, companheiras, são bem-vindas à próxima reunião de construção do ato unificado. Dessa forma convidamos vocês a reconsiderarem sobre essa ruptura e participarem do próximo encontro. 

Em tempos de crescente violência contra a mulher, avancemos na mobilização das mulheres!

Coletivo de Mulheres Frida Kahlo

Boletim Nacional do MML - Edição nº 5

sexta-feira, 19 de abril de 2013



Boletim Nacional nº 4 do MML

domingo, 31 de março de 2013



Ato unificado do 8 de março reune 2 mil em BH! Confira fotos!

sexta-feira, 15 de março de 2013

Faixas do MML na concentração.




Varal chama a atenção da população.
Para o Dia Internacional da Mulher, o Mov. Mulheres em Luta mobilizou para o ato unificado em BH e para atividades em todo o Estado. O eixo escolhido foi o combate à violência doméstica e machista, cujos índices vêm aumentando segundo o Mapa da Violência lançado em 2012. BH é a capital com maior índice de agressões às mulheres na Região Sudeste, registrando 25 agressões por dia. Em todo o Brasil, os estupros cresceram 157% nos últimos 4 anos e a Lei Maria da Penha, infelizmente, não é aplicada pela falta de verbas e descaso do poder público com a segurança das mulheres e meninas. Além disso, o MML também denunciou as consequencias do ACE (Acordo Coletivo Especial) para os direitos das mulheres e a falta das creches públicas prometidas por Dilma.

Na capital, cerca de 2 mil mulheres participaram de manifestação unificada no Centro (fotos abaixo), uma grande vitória para a unidade das mulheres trabalhadoras da cidade e do campo. Além do MML, dezenas de movimentos participaram da construção do ato, entre eles a ANEL, CSP-Conlutas, Via Campesina, Marcha Mundial de Mulheres, Rede Feminista de Saúde. Participaram do ato na capital MML de Divinópolis, trazendo trabalhadoras da saúde e da educação, e o Metabase de Congonhas, trazendo mulheres operárias do setor da mineração de toda a região.
Agitação em Praça no Centro de BH.

Na capital, cerca de 2 mil mulheres participaram de manifestação unificada no Centro (fotos abaixo), uma grande vitória para a unidade das mulheres trabalhadoras da cidade e do campo. Além do MML, dezenas de movimentos participaram da construção do ato, entre eles a ANEL, CSP-Conlutas, Via Campesina, Marcha Mundial de Mulheres, Rede Feminista de Saúde. Participaram do ato na capital o MML de Divinópolis, trazendo trabalhadoras da saúde e da educação, e o Metabase de Congonhas, trazendo mulheres operárias do setor da mineração de toda a região.

No dia 04, em Contagem, o MML, o Sindsaúde Contagem (trabalhadoras da saúde pública municipal), o Sind-UTE (professoras estaduais) e o PSTU realizaram ato em frente ao Fórum de Contagem, durante o julgamento do goleiro Bruno pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio. Os movimentos pediram a condenação exemplar do goleiro - que, no dia 8, foi condenado a 22 anos de prisão, mas poderá já em 2018 solicitar regime semiaberto.
Em Juiz de Fora, São João del Rey, Congonhas e Itajubá, os núcleos do MML realizaram atividades de rua e debate também tendo como eixo o tema da violência. 

Acreditamos que as mulheres precisam ser as protagonistas da luta por sua libertação e defendemos que essa luta precisa se dar em unidade com todos os trabalhadores, e de forma independente do governo e dos patrões - sejam eles representados por mulheres ou homens. Somos um movimento feminista e classista, que não protege nenhum governo e não deixa de lutar dependendo de quem está no poder. E dizemos: nenhuma confiança em Dilma! Todas à luta por direitos como segurança, creches públicas, igualdade salarial e investimentos em saúde e educação de qualidade!

Se você quer se organizar de forma independente dos governos, e ser aliada da luta dos trabalhadores, dos jovens e dos oprimidos, entre em contato com o MML! Venha nos conhecer!


Panfleto unificado para o 8 de março em Minas

quinta-feira, 7 de março de 2013



Convocação Plenária Estadual do MML - 28/2, quinta-feira

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013



Confira o jornal especial do MML para o 8 de março


O jornal será distribuido em todo o Brasil.


Em BH, ato de 8 de março reuniu mil mulheres da cidade e do campo

domingo, 1 de abril de 2012

   
“Só a luta pode por fim à opressão e à exploração da mulher”. Esses dizeres abriram o ato do dia 8/3, Dia Internacional da Mulher, em Belo Horizonte. A manifestação reuniu cerca de mil participantes, da cidade e do campo, em uma grande passeata pelo centro da capital. As principais bandeiras do ato foram vagas na Educação Infantil pública, fim da violência contra a mulher e direito de decidir sobre o próprio corpo. Durante o ato, as mulheres tocaram, cantaram, “interditaram” espaços públicos pela prática do machismo (como Palácio da Justiça e Igreja) e mudaram o nome da “Praça 7”, o símbolo central da cidade, para “Praça 8 de março”.

Estiveram na organização do ato o Movimento Mulheres em Luta, a CSP-Conlutas, o Sind-Rede/BH, Via Campesina, Marcha Mundial de Mulheres, Rede Feminista, Associação Lésbica de Minas, Quilombo Raça e Classe, ANEL, além de aproximadamente outras 40 entidades, sindicatos, coletivos, movimentos feministas, populares e partidos de esquerda. As professoras da Educação Infantil da Rede Municipal de BH iniciaram sua campanha salarial no dia 8 e participaram do ato com peso. As trabalhadoras da saúde também marcaram forte presença, com entidades como o Sindeess/BH (saúde privada), Sindsaúde Contagem (saúde pública) e Sindeess/Divinópólis (saúde privada) também se integrando ao ato.

Em relação a um dos eixos prioritários do ato unificado, a luta por vagas nas escolas infantis públicas, o MML e a CSP-Conlutas denunciaram o corte no orçamento de R$ 55 bilhões, recém-anunciado por Dilma, e que prejudicará ainda mais o seu (já atrasado) compromisso de entregar 6 mil creches, em todo o País, até o fim do mandato.

Em relação à violência contra a mulher, além de exigir a real aplicação da Lei Maria da Penha, as manifestantes denunciaram também a violência do Estado contra as mulheres trabalhadoras e pobres. As mulheres do MST e MAB, que compõem a Via Campesina, denunciaram também a violência do agronegócio no campo, levando a bandeira da reforma agrária e da soberania alimentar.

Os despejos das famílias da comunidade Pinheirinho (SJC), em janeiro de 2012, e do acampamento sem terra de Felisburgo (MG), no final de 2011, foram citados nas falas e no manifesto entregue à população. Exemplos de como os governos, ao atacarem os direitos dos trabalhadores à moradia e à terra, violentam principalmente as mulheres.

O tema do direito ao próprio corpo teve bastante importância no 8 de março deste ano, em vista da MP 557, editada por Dilma, que prevê o cadastramento das grávidas no atendimento medico público e privado. Em BH, o ato feminista foi o momento de fazer uma forte denúncia em relação a essa medida, que pode criminalizar ainda mais as mulheres que recorrem ao aborto – a 4ª morte de mulheres no Brasil. As trabalhadoras exigem aborto legal e garantido pelo SUS, aliado a educação sexual e distribuição ampla e gratuita de anticoncepcionais pra não engravidar.

Fotos das atividades do 8 de março em Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de março de 2012

Faixa de abertura e início do ato, que saiu da Praça da Estação, em BH.
Faixa do Movimento Mulheres em Luta sobre a violência contra a mulher, um dos eixos do ato.
Ala da Educação Infantil teve participação das educadoras organizadas no Sind-REDE/BH.

Um dos cartazes colados nos pontos de parada (Carrefour)



Antes do ato, atividade de formação do MML, no Sind-Rede.

 
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