A CSP-Conlutas, da qual o Movimento Mulheres em Luta faz parte, realizará nesta semana a Jornada Nacional de Lutas, de 17 a 26 de agosto. Trabalhadores, estudantes, movimento popular e de luta contra as opressões preparam atos, passeatas, paralisações, assembleias e diversas formas de manifestações que culminarão num grande ato em Brasília na próxima quarta-feira (24). Em BH, manifestações de diversas categorias irão se reunir às 11h, na Praça Sete. Às 14h, ocorre o lançamento da campanha "O Minério tem que ser nosso" na ALMG.
O objetivo da iniciativa é protestar contra os ataques promovidos pelo governo de Dilma Rousseff aos trabalhadores e ao conjunto da população como, por exemplo, o corte de R$ 50 bilhões do orçamento nas áreas sociais. Os movimentos contra a opressões irão levar a bandeira "Trabalho igual, Salário igual", com o objetivo de que seja incorporada pelos sindicatos em suas campanhas salariais.
O Movimento Mulheres em Luta exigirá também do governo Dilma a implementação imediata, no nosso país, da licença-maternidade de SEIS MESES, obrigatória, para todas as mulheres, e sem isenção fiscal aos patrões. Outra exigência importante é investimento real para a qualidade e acesso universal às unidades públicas de Educação Infantil, já que o governo anunciou o projeto de ampliação, que caminha a passos lentos e está comprometido devido aos cortes de verbas para as áreas sociais.
A CSP-Conlutas se posicionará contraria ao projeto “Brasil Maior”, que dá incentivos fiscais às grandes empresas, principalmente, multinacionais. Também será denunciada pela Central a verba de R$ 40 bilhões entregue às empreiteiras para obras da Copa e das Olimpíadas.
“São bilhões de reais entregues aos empresários, mas são negados reajustes salariais para as categorias que estão em campanha salarial sob o argumento de que ‘é preciso manter a economia estável’ e é vetado o aumento real dos aposentados”, salienta o dirigente da Executiva da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.
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