A ANEL Minas está à frente da campanha contra os trotes racistas e machistas praticados contra calouros na UFMG e em diversas universidades. No dia 21/3, Dia Internacional de Combate ao Racismo, a entidade organizou um ato de repúdio e em defesa dos estudantes oprimidos, que contou com a participação e apoio de diversos CAs, DAs, movimentos sociais, Movimento Mulheres em Luta, Quilombo Raça e Classe e entidades da CSP-Conlutas.
O problema ganhou peso quando fotos de um trote na calourada da Faculdade de Direito da UFMG, realizado em 15/3, escandalizaram internautas nas redes sociais e foram parar nas páginas dos jornais. O conteúdo, extremamente racista e facista, mostrava uma estudante pintada como "Chica da Silva", acorrentada pelo pescoço, e um grupo de estudantes fazendo a saudação nazista dos tempos de Hitler. Logo após o escândalo da Faculdade de Direito, no Centro Pedagógico um
professor foi denunciado por ter chamado um aluno negro de "macaco". A ANEL exige a punição dos envolvidos e que a Reitoria tome medidas para acabar com esse tipo de trote.
Os movimentos sociais e contra a opressão não podem se calar diante da realidade de que o racismo, o machismo e a homofobia estão cada vez mais fortes, dentro e fora dos portões da universidade. Há tempos o MML e a ANEL denunciam o problema das estudantes humilhadas e expostas nos trotes machistas e das agressões contra lésbicas e gays dentro da universidade. "A juventude negra não se encontra na
universidade, aliás muito distante do acesso a educação pública e de
qualidade, a juventude negra está sendo assassinada todos os dias nas
periferias da cidade. É dever do movimento estudantil lutar por uma
sociedade justa, em que não haja diferença entre raças ou gêneros" (nota da ANEL Minas).
Nesse cenário, ter um reacionário como Marcos Feliciano (PSC) na Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados é uma afronta aos movimentos sociais e contra a opressão. Desde que tomou posse, as declarações racistas, homofóbicas e
atrasadas do pastor causam repúdio e os atos pelo "Fora Feliciano" ganham repercussão
em todo o País. Políticos como ele, a mídia, a publicidade, impunidade, só reforçam e encorajam atitudes e agressões aos negros, às mulheres e LGBTs de nosso País. Por isso:
Se Dilma não tira, os movimentos
sociais vão tirar!
Marcos Feliciano não nos representa!
sociais vão tirar!
Marcos Feliciano não nos representa!
Pelo fim de toda forma de machismo, racismo e lesbo/homofobia!
Confira nota dos movimentos de mulheres pelo Fora Feliciano
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